Nomes Populares: Bromélia Cravo do Mato, Cravo Del Aire
Família: Bromeliaceae / Angiospermae
Origem: Originária da América do Sul, Central
Por: Rômulo Cavalcanti Braga
São plantas epífitas e rupícolas, vivendo sobre árvores e rochas e têm grande capacidade de sobrevivência. Distribuição geográfica – Ocorre no Paraguai, Uruguai, Argentina e no Brasil nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Descrição – Planta florida com até dezenove centímetros de altura em média, epífita. Folhas rígidas, de três a quatorze centímetros de comprimento, as mais externas menores, não formando tanque; bainha reduzida, alva; lâmina subulada, atenuada, com 0,3 cm largura, verdes, indumento argênteo denso. Escapo ereto, com nove centímetros de comprimento, verde; brácteas do escapo elípticas, caudadas, com dois centímetros de comprimento, mais longas que os entrenós, envolvendo o escapo, vinosas. Inflorescência em espiga, com três centímetros e meio, densa; brácteas florais elípticas, agudas, encurvadas, não carenadas, vinosas. Flores polísticas, sésseis; sépalas elípticas, agudas, as posteriores carenadas e concrescidas por 2/3; pétalas lineares, obtusas, alvas; estames inclusos. Hábitat – Ocorre na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, desde as Florestas Tropicais úmidas, Floresta Pluvial Atlântica montana, Restinga e também em vegetação alterada. Sobrevivência – É um tipo de planta rústica, epífita e rupícola que se prende aos troncos e rochas, sobrevivendo com pouca água. As folhas são recobertas por umas escamas bem finas chamadas tricomas, que ao fenecerem ficam sem cor, mas parecem prateadas à luz direta do sol. As folhas são finas e pequenas, distribuídas ao redor do eixo central. Raizes – Suas raízes são fortes e fixam-se bem a suportes. Captação de Nutrientes – Não são raízes de captação de nutrientes, suas folhas com as pequenas escamas foram desenvolvidas para captar do ar a umidade e nutrientes para fazer a fotossíntese. Reprodução – A polinização é cruzada, isto é, há casamento entre flores diferentes, dificilmente há auto fecundação. As suas sementes têm plumas e são levadas pelo vento disseminando a espécie. Modo de Cultivo – Seu cultivo é simples, local bem iluminado, sol indireto, sob árvores. Não necessita vasos, pode fixá-la em madeira, troncos ou placas de fibra de coco. Adubação – A adubação pode ser feita de forma liquida, com fertilizante hidrossolúvel na formulação de NPK 10-10-10 ou 14-14-14, dissolvendo uma colher de chá em um litro de água e regando as folhas com aspessor, coando antes o líquido para que o resíduo não cause entupimentos. Não faça este procedimento ao sol nem antes de chuvas. Se a planta estiver sob árvores, não haverá necessidade de adubação, ela tem um sistema de captação de nutrientes muito eficiente. Somente regue a planta se a região estiver sem chuvas, pois ela vive com muito pouca água. Variedades – As Tillandsias Verdes têm as folhas esverdeadas, crescem sobre outras plantas mas também no chão. As Tillandsias Cinzas, de alta umidade até semi-árida. Uma espécie bastante cultivada é a Tillandsia Azul (Tillandsia Cyanea), originária do Equador, cuja inflorescência tem a espiga achatada com as brácteas cor-de-rosa e as flores em azul violeta, muito ornamental. Clima – O clima é de chuvas regulares e o local de desenvolvimento na maioria das vezes é sombreado.Não aprecia sol direto e deve ser cultivada em espaço protegido, com substrato úmido.
Obs: Interessados na compra de exemplares desta variedade ou outras, favor solicitar Catálogo Fotográfico pelo e-mail: romulocbraga@uol.com.br
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